segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Poesia de rodapé

Quando ela corre em minha direção
com os longos cabelos negros cobrindo-lhe o rosto,
contagio-me com sua alegria sem fim
Como num dia cinzento em que ela me acorda
me enchendo de beijos.
Se contenta com tão pouco,
quem me dera se eu fosse assim.

Quando na rua caminhamos
toda a atenção volta pros olhos dela
Não poderia ser diferente,
já que toda beleza se resume nela.

Quando ela come com sua voraz fome
me faz sentir pena de mim
que há tempos não como assim,
já não lembro mais o nome.

Quando ela dorme a paz que ela sente
quando sonha com seu dia feliz.
Me aperta o peito em saber
que seu sono é leve e que
quando me movo ela acorda
e me agrada
de todas as formas que encontra.

Ela não sabe dos problemas do mundo,
que sorte ela tem
Já que tomo para mim
toda a desgraça das notícias dos jornais.
Sua ignorância é bela e toda ela
faz do meu medíocre dia, um dia mais feliz.

2 comentários:

Dalton disse...

Eu ainda acho ela feia. Bebe pretão

G.G. disse...

É a lila?