quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Modinhas da Web

Depois que o Dalton me recomendou o Suicide Blode, resolvi reativar meu Tumblr e fazer uma espécie de álbum com fotos que me serviriam de inspirações, assim como o Suicide.

Mexendo pra lá e pra cá e perdendo a minha paciência com o Tumblr, que estava caindo o tempo todo, achei um link muito legal e fácil de usar, justamente com essa idéia de criar um álbum de inspirações.



O weheartit permite que você poste fotos e vídeos com apenas um clique no ícone que tem pra baixar no site e que você deixa no seu navegador. Eu adorei.

Você também pode adicionar pessoas, como no Twitter, e acompanhar o que elas andam amando por aí.

Para ver minha página, clique aqui.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Nas férias

Esqueci de postar o que fiz nas férias em Piracicaba. Além de tomar bastante vinho com a Carol, consegui, pela primeira vez na história das minhas férias, aproveitar para colocar em dia os eventos culturais que sempre deixo de lado.



Comecei lendo Leite Derramado, do Chico Buarque, mas não tava no clima. Pausei e pedi para que o Dalton me indicasse um livro que tivesse, mais ou menos, o ar de Olhai os lírios do campo, do Erico Veríssimo. Ele me indicou Clarissa, do mesmo autor. Li e gostei.



Em relação aos filmes, comecei mal. Ir no cinema com muita gente, definitivamente, não dá certo. Ainda mais se o filme a assistir não foi combinado com antecedência. Chegamos na conclusão que assistiríamos Jean Charles, mas ainda não tinha entrado no cinema. Eu assistiria O Exterminador do Futuro 4, mas o Felipe já tinha assistido. Restou A Era do Gelo 3 e Transformes que já tinha sido excluído por 3 de nós 4. Seria a Era do Gelo, então. O Felipe ficou responsável de comprar os ingressos, já que ele não pega fila. Quando ele volta, 4 ingressos para Transformers. Detalhe que chegamos no Shopping de Piracicaba 3 horas antes da hora inicial do filme. Senti um pouco de ódio, confesso, mas deixei pra lá.

Almoçamos, rodamos e fomos assistir o filme. Estranhei o fato dos trailers serem dublados quando dei conta de que tinha um D no ingresso, ao lado do nome do filme. Além de assistir um filme que eu não queria, teria de assistí-lo dublado. Ainda bem que, em menos de 40 minutos de robos chorando, um menino feio e uma menina gostosa, deu algum problema no filme e aproveitamos a brecha. Fomos embora.



Aprendida uma lição valiosa, o próximo filme que assisti foi Harry Potter, sozinha. Adorei o filme, adorei chegar na hora em que o filme começou, porque o Dalton deu a maravilhosa idéia de comprar antecipado, e ir embora sem precisar fazer a via sacra no shopping.



Falando em Dalton, num dos fins de semana que ele foi pra Piracicaba, fomos assistir Inimigos Públicos. Não conhecia a história em que o filme foi baseado, mas achei bem legal. Se passa na década de 30, durante a Depressão e os figurinos são lindos. Deu vontade de sair assaltando bancos.



Logo depois do filme, fui com os sogros e cunhados ao teatro assistir Doce Deleite, com a Camila Morgado e o Reinaldo ex da Marília Gabriela. Começou bem sem açúcar, mas depois ficou engraçado. A melhor cena do Reinaldo foi essa, em que ele se vestiu de professora para ensinar como chupar um sorvete. A Morgado foi excelente no decorrer do espetáculo. Saindo da peça, me encotrei com o Dalton na casa do Vinicius e tava rolando um sonzinho bem legal executado pelo Xandão.



Como eram férias da minha mãe também, resolvemos assistir A Era do Gelo 3, na sala que projeta filmes em 3D do shopping. Achei legal, fiquei um pouco zonza com aqueles óculos, mas valeu a experiência.



Finalmente consegui assistir a peça O Pequenino Grão de Areia, onde o Felipe é o Grão Circo. Muito legal a peça, colorida, divertida e emocionante. Recomendo para todas as idades.





Quando precisei estender mais uma semana em Piracicaba, deu certinho pra eu e Carol assistirmos outra peça, Dona Flor e seus dois maridos, com Duda Ribeiro, Fernanda Paes Leme, Marcelo faria e grande elenco. Adorei a peça, a história, o figurino, as músicas. Tudo muito bom mesmo. Ainda rolou um tempo pra tietagem no fim do espetáculo e tiramos várias fotos com os globais. Ainda tiraram uma foto minha para o Jornal de Piracicaba e nem ficou muito ridícula. Ganhamos um coquetel num restaurante bacana, comemos e depois fomos encher o pote de vinho.






Recomecei a ler Leite Derramado, voltei pra São Paulo e começaram minhas aulas.

Testando


Testando coisas que não vou usar.

domingo, 30 de agosto de 2009

O blog está tão abandonado que, até pra escrever essas poucas linhas, o fiz do meu Gmail.
Não é pra sempre, mas também não sei quando volto a escrever por aqui.

sábado, 30 de maio de 2009

Modinhas da Web

Ontem eu estava sem sono e depois de entrar em nem-sei-quantos sites de moda, eis que achei um que me agradou bastante.

Lembram bonequinhas de papel, da época da nossa mãe, em que era possível mudar as roupinhas, também de papel, delas? Então, o Looklet.com é exatamente a mesma coisa, mas com modelos, roupas e acessórios de marca e vários sets pra você escolher.

Eu que a-do-ra-va brincar com as bonequinhas de papel, me diverti muito entre ontem e hoje bancando a personal stylist. Tem alguns looks que fiz na imagem abaixo:


Para ver mais looks feitos por mim, clique aqui para ver minha página.

O legal do site é que todo mês eles premiam (com alguma roupitcha legal) a dona do look mais votado naquele mês.

domingo, 17 de maio de 2009

Aos amigos, com amor.

Esse texto era um e-mail que eu estava escrevendo para deixar registrado o quanto algumas pessoas são importantes pra mim. Escrevi tantque acabou se tornando um post no blog.

Andando pelas ruas de São Paulo, principalmente aqui pelo centro, pode se ver pessoas diferentes, atitudes impensáveis, pode se sentir cheiros, agradáveis ou não, pode se saborear delícias e tocar em coisas incríveis. Mas, o que mais me impressiona nessa cidade, é ouvir, apesar de todo barulho dos carros e ônibus, o que as pessoas dizem de surpreendente naquela fração de segundos em que você cruza com uma delas.

Estava caminhando em direção ao terminal, para mais um dia de aula na faculdade. Atravessei a rua pela faixa de pedrestes e, ao chegar do outro lado, ouço uma mulher falando para um de seus dois filhos:

¨- Não, Maicon (acho interessantíssimo a variação de um nome estrangeiro no Brasil), você precisa aprender que não existe esse negócio de amizade. Isso é tudo uma grende mentira. As pessoas te chamam de amigo para te usar e, quando você não serve mais, te jogam fora...¨

Como eu andava um pouco descrente em relação a amizades e estava revendo alguns conceitos que eu fazia dos mesmos, resolvi desacelerar os passos e ouvir mais um pouco da lição que a mãe tentava passar ao filho.

¨- ... Você vai ver que quando precisar de algum favor, por menor que seje (sic), esses que falam que são seus amigos vão te dar uma desculpa e cair fora. Aí, quando eles precisarem de você, ele vão te chamar de 'amigão' na maior cara de pau. É sempre assim, aprende desde já o que eu tô te falando pra você não sofrer no futuro...¨

Confesso que fiquei pensando nisso o caminho até chegar na faculdade. Queria saber se aquilo o que a mãe falou serviria para formar o caráter daquele menino, e que caráter formaria. Fiquei me perguntando se ele ouviria o conselho da mãe e seria, desde tão novo, desconfiado de todos, sem sequer dar-lhes uma chance de provar o contrário. Que a mãe não estava de toda errada, é verdade, o que não faltam são oportunistas. Mas, será que não caberia ao menino descobrir isso na hora certa? Ou será que quanto mais cedo, melhor?

Não sei. Mas sei que se não houvessem erros, dificilmente haveriam acertos na hora de escolher quem estará próximo de nós ao longo da vida. Por mais que nada dure para sempre, é muito confortante saber que aquela pessoa, que você escolheu a dedo e te escolheu também, compartilhará os momentos mais importantes de sua vida, sejam bons ou ruins.

Por tudo o que pensei, agradeço aos meus pais, que fizeram com que eu enxergasse neles, meus melhores amigos e me ensinaram que os amigos são importantes e nos faz aprender a impraticável tarefa de confiar em alguém, que não nós mesmos, sem esperar nada em troca.

Aos meus grandes amigos escolhidos a dedo, que estiveram (e estão) lá quando precisei (e é recíproco), também sem pedir nada em troca, um brinde, porque nós somos muito sortudos por termos encontrados uns aos outros no meio da multidão. Não consigo imaginar como teria sido a minha vida sem vocês por perto.

Amo vocês.

--
Michelle Chieregatti
http://visitaesporadica.blogspot.com

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Lavou, tá novo

Encontrei num e-mail, do fim do primeiro semestre de 2005, um conto besta (mais um) que escrevi a pedido de alguém e, como não tive coragem de mandar, guardei.

Arrumei algumas coisas porque estava meio hardcore e resolvi postar. É meio longo, mas não tem continuação (ufa!).

Segue, abaixo.


Há alguns meses ela tentava se esquivar das incansáveis investidas do conhecido que trabalhava na sala ao lado. Parecia que ele percebia quando seu trabalho havia terminado para passar por ali e puxar algum assunto. Ou quando ela saia para tomar um café na lanchonete, 11 andares abaixo do escritório em que trabalhavam. Até mesmo quando ela precisava levantar para pergar alguma coisa que passava perto da sala dele, ele estava ali, de prontidão, para falar alguma gracinha.
Com o tempo, Clarissa foi se acostumando e quase não ouvia quando Pedro bancava o sedutor barato. Vezes ria, vezes, simplesmente, ignorava.

Foi na confraternização de fim de ano que alguma coisa mudou. Assim como todas essas festas, podia-se notar o lado não-profissional das pessoas, num momento quase espontâneo de felicidade, não fosse pela bebida que a empresa estava pagando.

As que se faziam de santa já estavam prestes a dançar em cima da mesa, as mais atiradas jogando todo o charme nos patrões, as casadas dançando frenéticamente na pista e Pedro conversava e gesticulava enquanto carregava entre os dedos, um cigarro quase no fim.

Ela tentou, mas não conseguiu evitar de observar o comportamento dele. Parecia que, naquele momento, a imagem que tinha dele foi desfeita. Pedro, até então, era basicamente homem de academia, preocupado com a aparência e nada preocupado com o vocabulário. Chega a soar ignorante ao usar as palavras. Ele veste roupas da moda e pratica esportes radicais. Sai com mulheres exuberantes, bebe até cair e dirige um carro esporte. Tudo isso ela ouviu da Marcinha, a mulher que prepara o café da empresa.

Clarissa, por sua vez, encarnou o personagem de patinho feio que lhe deram no primário. Por mais que lhe dissessem o contrário e que quisesse acreditar, sentia-se desconfortável com a idéia de parecer bonita. As roupas eram sempre discretas, escondia-se atrás dos óculos e não usava maquiagem por achar que chamaria muito a atenção. Fumava escondida do chefe porque achava que era falta de profissionalismo e só bebia,  socialmente, quando estava entre amigos de muita confiança.

Ao perceber que estava sendo observado, Pedro foi até ela e começou a conversar. Quase não dava pra se ouvir as palavras com tanto barulho, então ele fez o convite para que tomassem um ar lá fora. Se fosse alguns minutos antes, ela descartaria, mas resolveu aceitar. Estava curiosa para saber o que ele diria naquela ocasião. No mais, ela havia bebericado alguns goles do uísque que ainda estava em suas mãos.

Foram, conversaram e Clarissa pensando quanto tempo mais levaria para que saíssem dali e fossem para a cama mais próxima. A cada baforada ou história que ele contava, por mais erradas que fossem as concordâncias, mais o queria. Queria os lábios, os braços fortes a tomando, queria sair dali. Entornou o uísqe que ainda restara no copo, respirou fundo e criou coragem para tomar as rédeas. ¨Vamos sair daqui?¨

Foram pra casa dele. No elevador, soltou as madeixas, tirou os óculos e o beijou. Tudo do jeito que ela queria. Tomou-a nos braços, entrou no apartamento, tirou o terno, gravata, a camisa de Clarissa e deitaram-se no sofá. Com os pés, jogaram os sapatos e as almofadas no chão, as roupas na mesa e se acariciavam como se o mundo fosse acabar ali. Beijos, abraços, carícias, arrepios. Amaram-se até a exaustão e adormeceram.

No dia seguinte, ela acorda, se veste e vai embora. Prefere pensar na hipótese de que nada de extraordinário  aconteceu. Vai pra casa, toma banho e pensa o que fará na segunda-feira. Ressaca, moral e física. Apesar das consequências, não tem queixas, afinal, mal lembrava a última vez que fe tal extravagância. Toma café e vai para o computador terminar sua planilha de custos.

Na segunda-feira, Clarissa fez o que faz todos os dias. Toma banho, café, escova os dentes, se arruma e vai trabalhar. Lamenta-se todos os dias por ficar mais de uma hora no trânsito num percurso de apenas 20 minutos. Chega no trabalho, cumprimenta todos, pergunta pra Marcinha quais as novas e vai até sua mesa. Exceto pelo fato de não ter ouvido nenhuma cantada matinal de Pedro, está tudo do mesmo jeito. Ignora o fato e vai trabalhar, já que não tem outro jeito. Algumas horas depois, alguém bate em sua porta. ¨Dormiu comigo noite passada, linda?¨

Ah, a rotina... Nada melhor que saber que tudo continua exatamente igual.


--
Michelle Chieregatti

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Créditos

Esqueci de dar os créditos pra Gabi. Se não fosse por ela, eu só ia saber que dava pra fazer isso na próxima atualização deste, ou seja, sabe-se lá quando.

Valeu, Gabi.

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Michelle Chieregatti
www.visitaesporadica.blogspot.com

Teste aqui também

Achei legal esse negócio de postar por e-mail já que eu tenho muita preguiça de entrar no Blogspot pra fazer isso. 

Talvez as atualizações sejam menos esporádicas. Ou não.


terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Olívia não brilha - Capítulo IX

Parte IX

Na manhã seguinte, ambos acordam com o celular de Otávio. Era Juliana, sua namorada, novamente. Ele levanta-se rápido e vai até o jardim, onde conversa por alguns minutos. Olívia tenta não ouvir, mas é quase impossível. Ele fala alto, num tom ríspido. Quando volta para a casa, ela está preparando um chá na cozinha. Pergunta se ele aceita e ele responde com a cabeça que sim.

Quando se sentam à mesa, Otávio fica calado, como nunca haiva feito desde que Olívia o conheceu. Pergunta, então, se está tudo bem. Mais uma vez, ele responde sem palavras, afirmando que tudo estava bem.

Ficam os dois em silêncio por segundos que pareciam a eternidade. Ele a encara, levanta-se da velha cadeira de madeira de estimação e caminha na direção de Olívia. Sem falar nenhuma palavra, a beija. Os lábios macios e ainda com gosto de frutas vermelhas, canela e cravo de Olívia o faz demorar mais tempo que o previsto. Suas mãos frias passam pelo rosto e pelos longos cabelos escuros de Olívia. Deseja ficar naquele momento para sempre, mas é interrompido pela buzina do carro na rua.

- Preciso ir - diz Otávio apressado - Ligo mais tarde.

Pra não dizer que não postei no blog...

Faz tempo, eu sei, mas ando sem clima pro blog ultimamente. Mas isso não significa que ele foi abandonado, exatamente.

Agora ele tem previsão do tempo e vídeos toscos do 12seconds.tv. Interessante, né? Tá, eu sei que não é. Mas nada nesse blog chega a ser interessante.

Enfim, publicarei novamente ainda hoje. Fiquem atentos. Ou não.