domingo, 4 de julho de 2010

Vem despir minhas roupas, minhas inseguranças e medos. Me diz o que você gosta que te faço com carinho, te marco com beijos e unhas vermelhas. Te aconchego nos meus braços e pernas, te entrego meus segredos e sussurro teu nome baixinho em seu ouvido, pra você saber que te desejo mais do que aquele par de sapatos, que aquela bolsa vintage. Deita ao meu lado e me olha como se não houvessem roupas jogadas no chão, penas de ganso espalhadas pelo ar, teias de aranha no teto. Diz que me ama, me quer e que nunca vai me deixar, nem por outras mulheres, nem pelo seu trabalho. Esquece tudo, só deita comigo e me nina porque estou com enxaqueca.