quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Filmes


Olha, pra ser bem sincera, nunca fui muito fã de cinema. Acho as cadeiras desconfortáveis, é sempre frio, o som é alto demais e sempre tem pessoas que gostam de fazer comentários tontos durante o filme.


Sou muito mais fã de filme no conforto de casa. Deitar no sofá, temperatura agradável, som agradável e ainda posso parar o filme quando quiser para ir ao banheiro ou para fazer algum comentário.


Além disso, sou grande fã de filmes meio sem pé, nem cabeça. O primeiro mais ou menos assim que assisti, foi Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, Stanley Kubrick, USA, 1972). Achei fantástico. Em seguida, assisti Efeito Borboleta (The Butterfly Effect, Eric Bress e J. Mackye Gruber, USA, 2004), Janela Secreta (Secret Window, David Koepp, USA, 2004), Adeus, Lenin (Good Bye, Lenin!, Wolfganger Becker e Bernd Lichtenberg, Alemanha, 2003) e Edukators (Die Fetten Jahre Sind Vorbei, Katharina Held e Hans Weintgartner, Alemanha, 2004). Depois recebi várias indicações do Dalton que pude incluir em minha lista de favoritos. Entre eles estão Cidade dos Sonhos (Mulholland Dr., David Lynch, USA, 2001), Quero ser Jonh Malkovich (Being John Malkovich, Charlie Kaufman, USA, 1999), Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, Charlie Kaufman, USA, 2004), O Fabuloso Destino de Amelie Poulain (Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain, Jean-Pierre Jeunet, França, 2001) e Melinda e Melinda (Melinda and Melinda, Woody Allen, USA, 2005). É muito gostoso assistir a um filme onde você possa imaginar coisas sem cabimento e encaixá-las numa cena mais sem cabimento ainda.


O negócio é que nesse fim de semana último, fomos eu, Dalton e Bernardo assistir ao Onde os fracos não tem vez (No Country for Old Men, Ethan Coen e Joel Coen, USA, 2007) no cinema (e preciso confessar que não estava nem um pouco a fim) e foi a melhor coisa que fiz no fim de semana. O filme é sensacional, todo mundo saiu meio revoltado da sala do cinema mas, com certeza, saiu pensando nas várias possibilidades que o filme não contou. Achei tão sensacional que até me deu vontade de ler o livro. Esse filme fica, então, na sessão “eu recomendo”.

Um comentário:

G.G. disse...

Se este ultimo for tao bom quanto todos estes anteriores, quero ver logo...
=]