sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Testando

Estou testando o Twitterfeed.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Futilidades femininas

Para continuar o assunto sobre as futilidades femininas, a Veja dessa semana acabou me inspirando a fazer um novo post. A matéria “Beleza. A perfeição é possível?” (29 de outubro de 2008, pág. 94) trata, justamente, os esforços que nós, mulheres, estamos dispostas a fazer.

“À medida que evoluem as técnicas de cirurgia plástica e outros tipos de intervenção facial, mais as mulheres se vêem enfeitiçadas pela possibilidade de ter um rosto mais bonito. Muitas chegam ao consultório do médico pedindo pelo nariz, boca ou olhos de uma celebridade da moda. Outras querem alterar várias partes do rosto, reparando o que julgam ter sido uma injustiça da natureza. (...)
Há um ensinamento no qual os médicos insistem nas conversas com os pacientes: o rosto mais bonito do mundo não precisa ser perfeito. O exemplo é Angelina Jolie (...) um perfeccionista poderá dizer que sua boca é exagerada pelos padrões de beleza clássicos. E é verdade. (...)

Até quando uma cirurgia é bem-sucedida ao reparar um nariz adunco ou um queixo pequeno demais, nada garante que a área retocada estará em equilíbrio com a totalidade do rosto. (...)

(...) Um software recentemente desenvolvido, (...) chamado de máquina de embelezamento, usa padrões de beleza consagrados para transformar os traços submetidos a ele através de fotografia. O computador analisa 234 detalhes em cinco regiões faciais - olhos, nariz, sobrancelhas, lábios e contorno do rosto. (...)

Gisele Bündchen teve, entre outras mudanças, os olhos alongados e os lábios reduzidos. Continuou linda, mas seu rosto perdeu boa parte da personalidade que possui.(...) Muitas vezes, a primeira coisa que uma pessoa tem a perder quando se submete a uma transformação é a própria personalidade.(...)”


Vale a pena conferir a matéria e ainda ver o antes e depois dos artistas que passaram por esse programa. Entre eles, estão Gisele, Angelina Jolie e Brigitte Bardot que ficaram totalmente desfiguradas depois de passar pelo software.

Como, por muito tempo, eu quis ter um nariz menor, achei interessante a tabela que eles fizeram sobre Fantasia x Realidade. Com uma rinoplastia é possível ter um nariz menor, porém, “em muitos rostos o nariz pequeno altera o equilíbrio da face, deixando a impressão de que os olhos estão muito próximos”.

Termino o texto com a frase que o cirurgião plástico Luiz Victor Carneiro disse nessa mesma matéria e que a gente precisa lembrar com mais frequência:

“A padronização pode diluir os pontos fortes de uma mulher. Cada pessoa tem os seus. O segredo da beleza está em valorizar esses pontos”.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pensamentos Aleatórios




Não sou de falar muito, não. Sempre acho que as pessoas que tem pouco a dizer ficam tagarelando sobre o imenso vazio de suas vidas e tornando em grandes, pequenos fatos. Ainda por cima, falam sem ao menos saber se alguém quer ouvir.

Num dia desses, no caminho pro trabalho, no ônibus, fiquei uma hora e quarenta minutos ouvindo uma mulher queixar-se de seu marido. “Porque fulano não faz nada em casa e ainda reclama das coisas que faço...”, “Outro dia, você acredita que ele teve a coragem de dizer que estava cansado da vida que estava levando? Como se eu estivesse muito sastisfeita (sic) em estar ali, naquela vida miserável que ele me dá...”, “Porque homem que é homem não deixa a mulher em casa e sai beber com os amigos do trabalho...”.

Se eu estivesse num dia comum, essas baboseira toda teria me irritado. O problema é que eu acordei com o pé esquerdo e tudo tomara uma proporção muito maior com aquele calor de quase 40° em um ônibus lotado. Cheguei a pedir a Deus que me desse a paciência que os bons tem. Mas, nada. E nem O culpo. Não faço nada além de pedir milagres nesses dois últimos anos. Mas eu já estava no meu limite. Ficava olhando pela janela na esperança de estar próxima ao meu ponto. Nada também.

Antes que eu começasse a arrancar os cabelos da cabeça, a amiga que estava com ela a aconselhava, em vão, a tomar alguma atitude. Começou a listar as coisas “maravilhosas” que o marido fazia para agradá-la, como mandar flores e chocolates no trabalho, preparar uma janta especial e levá-la a lugares diferentes sempre que a via meio cabisbaixa.

Sem entender nada, a história da primeira mulher começou a mudar. De repente. O marido não era tão vilão, nem ela tão mocinha. O último flash de memória que tenho, ela estava falando de posições sexuais que eles vinham experimentando. Acho que foi demais para minha cabeça. Quando percebi, eu estava descendo do ônibus 3 pontos antes do planejado. Queria me jogar ali daquela ponte quando me dei conta que aquela voz se foi com o ônibus lotado.

Comecei a caminhar e lamentar pelos que ficaram.

Futilidades femininas



Quando alguém me pergunta: "Até onde valem os sacrifícios para se manter bonita?", sempre acho que vale tudo. Não tem nada mais desagradável que uma mulher mal resolvida com ela mesma. Ainda mais quando somos tão suscetíveis à oscilações drásticas de humor.

Porém, neste fim de semana último, fiquei um tanto quanto decepcionada com os esforços que fiz para ficar bonita para meu aniversário. A depilação deixou minha pele empipocada, a pedicure me deixou um dedo infeccionado (que ainda está em processo de cura) e o dentista insistiu que não era necessário anestesia porque a cárie era superficial (mentira porque doeu). Estou dando graças por não ter conseguido marcar um horário no cabeleireiro e saído com um corte à lá Britney-Spears-atacando-paparazzi-com-guarda-chuva.

De qualquer forma, nós, mulheres, relutamos em aparecer em público de forma deplorável (conhecido também como "da forma que a natureza quis") mesmo que custe algumas dores ou noites mal dormidas. O importante é sair bem na foto e mostrar pra todo mundo que a cada ano que passa, ao invés de envelhecermos, nós ficamos cada vez mais bonitas.