quinta-feira, 29 de abril de 2010

Queima o estômago. Acabo de chegar e toda água que bebi para acalmar essa ardência, não valeu de nada. Com a visão distorcida, fico cego de ódio. Odeio esse lugar, as pessoas, os assuntos que eles regurgitam orgulhosos, suas manias forçadas, o cheiro, a luz e a música alta. Tudo está fora do lugar, inclusive eu. Preso no inferno. Deus parece calhar nessa situação, então, rezo incontrolavelmente para que todos explodam. Noite sem fim. Ressaca de colera.

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