segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Não gosto de metades
de mais ou menos bem
de meias verdades
de pessoas medianas
de pouca intensidade
de meio-puta-meio-santa
de lanche pela metade
de café morno
de falsidade
de homem meio honesto
do termo meia-idade
de corações partidos em dois.
Não quero cara-metade,
quero inteiro, intenso.
Aqui, agora, amor.

Olívia reza todas as noites. Não porque seja religiosa.Tem dias, que nem em deus ela acredita. Nada muito extremista. Olívia não gosta muito de verdades absolutas. Mas ela pede, todas as noites, para iluminar as suas sombras, apagar os fantasmas do passado e, um dia ou outro na semana, ela agradece por ter conseguido.