domingo, 2 de maio de 2010

Sentimentos caóticos embrulhando o fígado, corroendo entranhas e entorpecendo a carne. O punho se fecha involuntariamente, o corpo todo se contrai e tudo se apaga. Do cerne, uma sensação quase orgástica transborda pela garganta. Sei que meus olhos estão abertos, mas só aos poucos volto a enxergar. No chão, inerte, seu corpo se esvai junto com o sangue que aumenta no tapete da sala. Foda-se. Acendo um cigarro e vou embora.

Nenhum comentário: