segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Tento, todos os dias, desorientadamente, entender o que amedronta tanto. Se é esperar, ou não saber, ou saber e não gostar de saber ou fantasiar e acordar na realidade fria e sem graça. E chuvosa, porque tem chovido demais e esse é o assunto que as pessoas mais conversam ultimamente. Tiro as roupas do varal? Tiro as do meu corpo? Vou andar de bicicleta? A pé? Levo meus cães pra passear? Ou meus gatos? E os peixes? Fico em casa mais um muito? Porque pouco é essencialmente perfeito e qualquer coisa além, é completamente desnecessário. Toda aquela propaganda enganosa e exagerada que cada um faz de si. Porque sou legal, divertida, inteligente, bonita, boa nisso, boa naquilo. Quem tem saco pra ouvir isso? Ignoro.

Um comentário:

G.G. disse...

tudo que parece real, parece sem graça. até as pinturas: as mais sem graça são aqueles que parecem fotos...

tava falando isso com o ale sabado, depois de ver o filme Adam, que é um romance de um autista. mas é um romance tão real que nem tem graça, tio, ninguém tem nada de especial. Ai o filme fica meio chato porque parece muito com nossa vida...