E por mais que eu tente correr, permaneço sempre no mesmo lugar. Inexplicavelmente paro em cima de uma ponte de concreto e quando olho para baixo, vejo o rio passando. Fico olhando a água e a correnteza me hipnotiza de tal forma que, quando vejo, estou prestes a pular. A ponte é alta e sei que não sairei ilesa da queda, mas me sinto obrigada a terminar o que comecei.
Abro os braços, fecho os olhos, inspiro e pulo. Durante a queda, ainda de olhos fechados temendo ver que cada vez mais me aproximo daquele momento inevitável, penso que foi bobagem minha e decido fazer alguma coisa para evitar tamanha estupidez. A coragem me toma e é quando abro os olhos e percebo que estou planando. A sensação do vento gelado batendo no rosto, das pessoas ficando para trás e da ponte quase sumindo da vista me mantém crente à minha loucura, que não parece tão absurda agora.
Preciso voltar para casa, mas quero aproveitar ao máximo essa sensação, essa experiência que temo não sentir novamente. Desperto.
2 comentários:
nossa velho um dia aconteceu isso comigo, só que eu estava no mar. Em bertioga tinha bebido um pouco ai entrei no mar tava rolando uma musica doida la no fundo (juro que eu ouvi) era uma balada só de sereias muito loko desci mais pra ver ate que me dei por mim NÃO SEI NADAR! Mano aquelas vadias estavam querendo me afogar...é apavorante mas legal, da medo mas é da hora .....morri e voltei foi loko pena que não era sonho ai eu não teria mais medo de ir na praia.
me lembrou o filme "tigre e o dragão".
ela simplismente pulou, voou, e sumiu...mas passo uma linda sensação nakele momento!
Postar um comentário