domingo, 13 de março de 2011

Para ti, Cleber, que sabes de tudo.

Sem desmerecer a beleza e o perfume das outras flores, mas, quando me deste tulipas, no lugar de previsíveis rosas, eu soube que me conhecias melhor do que as páginas do meu diário. Sem me encher de perguntas inconvenientes, sem exigir respostas e sem tentar adivinhar quem sou, você já sabia. Apenas com meu silêncio. Conhece-me tão bem quanto meus amigos de infância ou minha terapeuta. Arrisco dizer que, em alguns momentos, sabes quem sou além do que sei sobre mim. E que quando me levas para jantar num restaurante italiano ao invés de me dar chocolates, ou me dá livros ao invés de alianças, tu sabes quem sou. E sou grata por isso. E te amo.